
Várias pessoas resolveram descer dos ônibus e seguir a pé. Algumas consideravam o movimento justo, mas discordavam da ação no Dique dizendo que os estudantes deveriam protestar em frente à prefeitura de Salvador.
Um motorista mais exaltado saiu do carro e partiu para cima dos estudantes para liberar a rua criando um pequeno tumulto. Somente após a confusão iniciada, policiais interferiram, mas não abordaram o motorista e foram em direção de um estudante, a quem pediram documentação.
Alguns estudantes foram contrários à liberação da via, mas prevaleceu a disposição de bloquear a pista em intervalos regulares. A Transalvador desviou o trânsito na altura da Fonte Nova e orientou os carros a seguir pelo Vale do Ogunjá.
Aos gritos de "aha, uhu, hoje o Dique é nosso", "João Henrique é ladrão" e "R$ 2,50 é o dinheiro do pão", os estudantes reivindicaram a redução da tarifa do transporte coletivo, congelamento do valor em R$ 2,30 por dois anos, ônibus nas ruas por 24 horas e abertura de discussão para avaliação do valor cobrado pelo serviço.
No local, duas viaturas da PM acompanharam a mobilização que estava prevista para acontecer, inicialmente, no Campo Grande. Mas, segundo Ruan Philippe Marques, diretor de Grêmios da Associação de Grêmios e Estudantes de Salvador (AGES), foi necessário mudar o percurso pela reduzida quantidade de estudantes, cerca de 50. "Vamos nos mobilizar para uma nova manifestação, na próxima terça-feira [15]", disse o rapaz.
Local e horário do próximo protesto devem ser definidos em assembleia que acontece na tarde de hoje, a partir das 15h, no Colégio Central, em Nazaré. A ideia é mobilizar para o próximo evento entre 300 e 400 jovens.
A reportagem do A Tarde On Line entrou em contato com a Secretaria de Transportes e Infraestrutura de Salvador (Setin) para verificar qual o posicionamento da pasta com relação aos protestos dos estudantes.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin), o reajuste da tarifa de ônibus é calculado com base no resultado de planilhas de custos de operação e atendimento ao serviço, comprovado no ano anterior. Em declarações anteriores, a assessoria de imprensa da Setin justificou o reajuste determinado pela prefeitura como absolutamente necessário.
Fonte Giovanna Castro, A Tarde On Line
Ta mais do que na hora de nossa classe estudantil ir pra ruas protestar contra os abusos cometidos por motoristas e cobradores aqui em Parauapebas.
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