Ontem por telefone O Elton Batista Presidente do grêmio da escola Marluce Massariol conversou por telefone com a Carol vice presidente, Pará é Amapa da UBES e a mesma lhe garantiu total apoio nessa jornada de criação de grêmios nas escolas de Parauapebas. essa moçada promete fazer muito barulho.
Vejam abaixo as ultimas noticias do movimento estudantil.
Nota - UBES e UNE apóiam o kit "Escola sem Homofobia"
A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) têm, entre suas diretrizes de atuação, a missão de contribuir para a construção de uma educação pública e de qualidade. Nesse sentido, a UBES e a UNE sempre defenderam que uma educação pública de qualidade, é aquela que, entre outras características, respeita e valoriza a diversidade.
O acesso à educação é um direito previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição Federal. A partir desses dois grandes instrumentos de garantia de direitos, entre vários outros, entendemos que ninguém pode ser submetido a situações de violência – física ou simbólica – e/ou discriminação no espaço escolar. Tais situações acarretam, muitas vezes, o aumento da evasão escolar e se configuram como grave violação de direitos, tanto o direito à integridade física e psicológica quanto o direito à educação.
Exemplo dessa situação é a vivenciada por milhares de estudantes lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nas escolas públicas e privadas de todo o país. A homofobia, como fator de violação de direitos da população LGBT, tem sido apontada como elemento fortemente presente na educação brasileira em diversos estudos e pesquisas. Dados da UNESCO (Pesquisa Juventudes e Sexualidades, 2006), informam que cerca ¼ dos alunos não gostariam de ter um homossexual como colega de classe, sendo que essa proporção ultrapassa os 40% com entrevistados do sexo masculino de algumas capitais do país. Pesquisa realizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, durante a 10ª Parada LGBT em 2007, informa que, do total de entrevistados, 29% afirma ter sido vítima de discriminação por professores ou colegas, na escola ou universidade.
Para mudar essa realidade, é preciso que o Estado brasileiro garanta o desenvolvimento de projetos e o direcionamento de recursos para ações de combate à homofobia, não ficando refém de pensamentos conservadores, que assim como em outros temas, defendem o retrocesso a um país desigual e não respeitador do ser humano em sua integralidade e diversidade.
Entre essas ações, está o projeto “Escola sem Homofobia”, planejado e executado pela ABGLT, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, em parceria com outras instituições.
Esse projeto teve como um dos seus produtos um kit, composto por 1 caderno, uma série de 6 boletins, três audiovisuais com seus respectivos guias, um cartaz e cartas de apresentação para o/a gestor/a e para o/a educador/a.
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e a União Nacional dos Estudantes, tornam público seu entendimento de que os materiais produzidos no projeto podem contribuir para a concretização das diretrizes do próprio Ministério da Educação, da SECAD, do PNDH 3, do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, da 1ª Conferência Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT e expressa seu compromisso com a construção de um país livre de qualquer forma de opressão e discriminação.
Diretor LGBT da UNE, Denilson Junior e o integrante da ABGLT/CONJUVE, Alessandro Melchior
UNE e UBES pedem a investigação de Jair Bolsonaro
Os estudantes e representantes de 22 entidades civis realizaram uma manifestação durante reunião da Comissão de Direitos Humanos
Nesta quarta-feira (6) durante reunião da Comissão de Direitos Humanos representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e de outras 22 entidades civis apresentaram um documento em que pedem a investigação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por suposto crime de racismo.
Os estudantes acompanhados pela ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário impunham cartazes pedindo a saída do deputado da comissão, da qual ele é integrante titular indicado pelo seu partido.
Bolsonaro durante entrevista ao programa CQC, da TV Bandeirantes, foi indagado pela cantora Preta Gil sobre o que ele faria se seu filho se apaixonasse por uma mulher negra. O deputado respondeu: "Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu". Mesmo o deputado afirmando que entendeu errado a pergunta e que não é racista, foram encaminhadas seis representações à Corregedoria Parlamentar em razão dos comentários feitos no programa de televisão.
O presidente da UBES Y
Estudantes saíram as ruas para reivindicar a inclusão das entidades no Conselho Municipal de Educaçãoann Evanovick, presente no ato, acredita que é inviável a permanência de um parlamentar preconceituoso. “"O deputado Jair Bolsonaro, com atitudes racistas e homofóbicas, presta um enorme desserviço à Câmara dos Deputados", afirma.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputada Manuela D´Ávila (PCdoB-RS), elogiou o protesto dos estudantes. “Isso significa que a sociedade brasileira está revoltada e que o nosso povo não é alienado”, diz a parlamentar que defende o afastamento do deputado e a indicação de outro nome do PP para o colegiado.
Família Bolsonaro
Durante a Jornada Nacional de Lutas da UNE, ocorrida no último dia 23 no Rio de Janeiro, os estudantes conseguiram a aprovação na Câmara Municipal da cidade para o Projeto de Lei 739/2010 que concede meia-passagem em ônibus do município do Rio de Janeiro para univesitários cotistas. O único voto contrário foi do vereador Carlos Bolsonaro (PP-RJ), que alegou ser esta uma prática de oportunistas querendo obter vantagens pessoais.
Da Redação
UNE e UBES realizam jornada nacional de lutas em Natal
Estudantes saíram as ruas para reivindicar a inclusão das entidades no Conselho Municipal de Educação
A UNE e UBES, organizaram na tarde de ontem (31) em Natal, a maior manifestação estudantil dos 5 últimos anos, fechando a jornada nacional de lutas das entidades lançada no final do mês de março. As principais bandeiras da jornada são a destinação de 50% do fundo social do pré-sal para a educação, bem como 10% do PIB. Além desses pontos houve a inclusão de pautas locais, que foram o fortalecimento da meia-entrada, e a inclusão de um representante da UBES no Conselho municipal de Educação. A manifestação tomou as ruas da Cidade Alta se dirigindo até o palácio Felipe Camarão, onde os manifestantes reivindicaram que a prefeita Micarla de Souza, recebesse as reivindicações.
A prefeita recebeu os manifestantes, de diversos segmentos do movimento estudantil, e se comprometeu a criar a ouvidoria da meia entrada, através do 156 do município, destinando os chamados relacionados a esse tema para a Secretaria de Juventude, bem como incluir a UBES no Conselho municipal de educação.
O diretor da UNE Ramon Alves, ressaltou a importância de uma maior fiscalização com relação a meia-entrada."Em muitos eventos, se propaga a meia entrada para todo mundo, mas essa meia para todos é meia entrada para ninguém! A meia entrada é um direito do estudante e deve ser cobrada de acordo com o preço da bilheteria”. O diretor nacional da UBES, Harikan Heven destacou. “A inclusão da UBES no Conselho municipal é um fator que faz com que o estudante ajude a fiscalizar os recursos que devem ser investidos em educação!”.
Thiago Gladys, de Natal
Inscrições abertas para o III Encontro de Negros, Negras e Cotistas da UNE
São esperados mais de mil estudantes de todo o Brasil para o encontro que acontece entre os dias 20 a 22 de maio em Salvador
A diretoria de Combate ao Racismo da UNE abre as inscrições para o III Encontro de Negros, Negras e Cotistas da UNE (ENUNE) que acontece entre os dias 20 a 22 de maio de 2011 na Escola de Arquitetura no Campus Federação da UFBA em Salvador na Bahia.
Encontrando nas políticas de ações afirmativas, dentre elas as cotas raciais, um importante instrumento de reparação de exclusão sofrida pelos negros e negras do nosso país, a UNE promove o encontro visando avaliar e compreender os desafios ainda existentes apontando as perspectivas para o seu aprofundamento.
“O ENUNE chega em sua 3ª edição sendo o maior encontro de estudantes negros e negras do Brasil e com o intuito de aprofundar ainda mais as discussões sobre as reservas de cota para afro descendentes no ensino público”, afirma o diretor de Combate ao Racismo da UNE, Clédisson Júnior.
Segundo Clédisson, discutir a questão social dentro das universidades e agregar estudantes que nunca participaram do encontro é uma forma de ampliar as perspectivas de combater o racismo e promover a igualdade no acesso e permanência no ensino superior brasileiro. “É importante conhecer a realidade da influência negra. Intervir na discussão, participar e intercambiar as experiências, conhecendo as outras realidades Brasil afora”.
Programação
As atividades estão estruturadas a partir de três eixos fundamentais: o eixo político, o eixo acadêmico e o eixo artístico-cultural. No eixo político, a proposta está assentada na realização dos grupos de debates (GD) como forma de promover a atualização e a consolidação das bandeiras que são estratégicas ao conjunto da juventude negra brasileira.
O eixo acadêmico trará apresentações de produções científicas que tenham centralidade nas discussões sobre as políticas de ações afirmativas que, previamente encaminhadas, passarão pela avaliação de uma comissão julgadora.
E o eixo artístico-cultural, que pretende revelar a riqueza da cultura afro-brasileira, através do trabalho realizado por artistas, ou grupos destes, levando em consideração suas produções em diversas manifestações artísticas.
Inscrições de trabalho
Graduandos, graduados das áreas de concentração das ciências sociais e ciências humanas e participantes de projetos de pesquisa financiados ou de práticas investigativas institucionais podem inscrever seus trabalhos. Para isso, basta enviá-los, via e-mail, entre os dias 21 de março e 21 de abril para a Comissão Organizadora (iiienune@gmail.com), que irá divulgar os selecionados no dia 1º de maio. Consulte o site da Diretoria de Combate ao Racismo da UNE e verifique as especificações do envio.
Inscrições
As inscrições para o III ENUNE estarão abertas até o dia 1º de maio. Para se inscrever é fácil, após pagar uma taxa de R$ 30,00, o estudante terá que preencher o formulário de inscrição no site da Diretoria de Combate ao Racismo e enviar o comprovante de pagamento para o e-mail iiienune@gmail.com, lembrando que o comprovante também terá de ser apresentado durante o credenciamento no local.
Os estudantes contarão com o alojamento em salas com capacidade superior a 700 participantes, com uma estrutura que conta com banheiros e chuveiros masculinos e femininos. As refeições também estão inclusas com café da manhã, almoço e jantar durante o período da programação do encontro e uma equipe de segurança irá garantir a tranquilidade do evento.
Dados para o depósito:
Banco Bradesco - Agência: 3421-5 - Conta Poupança: 0033960-1
Nome: Cledisson Geraldo dos Santos
Serviços:
O que? III Encontro de Negros, Negras e Cotistas da UNE
Quando? Escola de Arquitetura no Campus Federação da UFBA
Onde? Rua: Caetano Moura, 121. Federação – Salvador/BA
Como? http://unecombateaoracismo.blogspot.com
Quanto? R$ 30,00
Da Redação
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